domingo, 5 de março de 2017

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Os Cegos Urbanos - Fotos do processo

Gostaria de partilhar com vocês as fotos do processo em que estou envolvido junto com a Associação NINA(Núcleo Interdisciplinar de Narradores Orais e Agentes da Leitura), chama-se “Cegos Urbanos”. O texto é uma releitura do original de Michel de Ghelderode e trata da aventura de três cegos a caminho de Roma, onde esperam ser agraciados com um milagre do Papa que lhes trará a visão. Na nossa versão, ( escrita pelo dramaturgo Willian Neimar) a história acontece em Brasília... Mas não posso contar muito os detalhes (se não perde a graça né?). Evê, Marcelo, Fubá e eu, estamos sob a direção cuidadosa do Antonio Apolinário. O que eu mais gosto nesse texto (além dele se manter sempre atual) é a imersão nesse universo da beleza maquiada, da miséria e do universo do grotesco que cada vez tem me apetecido mais. Os créditos das fotos são do Neander Heringer.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Venha ver Bernarda!

Tem coisa boa vindo!!! Espetáculo "Bernarda , por detrás das paredes", dos amigos do "Grupo Repertório Artes Cênicas", dos amigos que hoje estão no Espirito Santo, mas os conheci na Faculdade em Ouro Preto. Vamos lá ver! Levem uma grana para o chapéu!! "Bernarda, por detrás das paredes” é uma colagem dos textos “A casa de Bernarda Alba”, de Federico García Lorca e “Arte poética”, de Aristóteles. Bernarda é uma matriarca dominadora que após a morte de seu segundo marido decreta um luto de oito anos, enclausurando em casa suas cinco filhas.
Em um jogo cênico musical os atores manipulam seus corpos para criar e destruir nove personagens que duelam suas expectativas como em uma arena de touros. SERVIÇO Datas: 14 e 15/07 Hora: 20:00 Local: Barracão Teatro. Rua Eduardo Modesto, 128 - Vila Santa Izabel – Barão Geraldo Contato: (19) 3289-4275 Ingresso: No chapéu

domingo, 29 de abril de 2012

Experimento com Stencil e Spray

sábado, 28 de abril de 2012

Sobre o Bosque, o Coletivo e outras coisas mais.

O Bosque dos Jequitibas tem cheiro de infância. Cheiro de marmita que meu pai fazia, do sorvete com a irmã no dia de receber cachê e pancaque da payot, que naquela época eu nem sabia que era tão caro. Enquanto conto/canto a história do capoeirista brasileiro ou da menina russa, conto também um pouco da minha história, escondida nas frestas do piso de madeira, nas cortinas rotas e na pintura gasta com a ação do tempo. A primeira vez que me apresentei no Carlito Maia eu tinha 10 anos. Março de 2012, o Coletivo Onírico realiza sua primeira temporada, meio no susto, após inúmeros emails tentando contatar o poder público para conseguir pauta. Trocaram o prefeito, trocaram o secretário, só não trocaram o teto do pequeno teatrinho (é o mesmo de quando eu tinha 10 anos). A cidade de Campinas vive um momento crítico, todos os teatros estão fechados. O Coletivo Onírico ocupa o único teatro público em atividade. Estar ali é resistir contra a ação do mundo contemporaneo em que vivemos, onde capitalizados e engendrados num ciclo vicioso de produção e consumo, as ações artisticas não encontram espaços e públicos para acontecerem. O Cine Windsor que ficava no centro, na General Osório (antes do advento cinemanoshoppingestacionamnetoepipoca) virou cinema pornô (!!!) até que um dia fechou. O Centro Cultural Evolução (berço de tantos artistas campineiros) também encerrou suas atividades. O Levante Cultura (movimento apartidário pela transformação da política pública cultural de Campinas) protestando contra os roubos efetuados pelo poder público, fez uma grande ação na Praça Correia Lemos, onde deveria estar o Teatro Castro Mendes. Mas, tristemente, a maioria dos que estavam presentes eram artistas e reporteres. E a população? Bom, o parque da cidade vizinha, onde a garota morreu, reabriu 15 dias depois com uma fila imensa de pessoas enlouquecidas para novas e emocionantes aventuras no país mais divertido do mundo (pelo menos é o que o marketing do parque diz). A garota estuprada ao vivo, em canal aberto no programa de TV, foi assistida por milhões de pessoas, que só se manifestaram na hora de escolher seu mais novo herói milionario, colaborando para que no ano que vem, seja realizado outra edição do reality show mais popular da TV brasileira. A população não fez nada quando fecharam os teatro e cinemas. Mas fico pensando o que teriam feito se fechassem os shopings ou os estádios de futebol da cidade. E cada vez mais tenho a impresão que os valores estão distorcidos, e que o rito, o teatro, a arte do encontro que desde os tempos primitivos nortearam o movimento do homem interpretando e entendendo o mundo estão ficando a margem. Na grande sociedade do espetáculo (como bem definiu Debord), o espaço não é publico, é privado, é fabricado, facebookado, holiwodizado, alienado e ado a-ado cada um no seu quadrado.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Roda de Conversa no Progen

O Progen (Projeto Gente Nova) é a ONG onde desenvolvo trabalhos de arte-educação. Na dinâmica do nosso dia-a-dia acontecem um monte de coisas. As atividades do dia são iniciadas sempre com uma grande roda, a qual chamamos "roda de conversa". Divido com voces um pouco dessa roda, recheada de musica. Viva a molecada do bairro Castelo Branco e da região que cerceia a John Boyd! Salve a cultura e a tradição popular!!